Federico Gamboa e Aluísio Azevedo
México, Brasil e catolicismo na Internacional Naturalista
DOI:
https://doi.org/10.58943/irl.v1i56.18145Palabras clave:
Naturalismo, Naturalismo no Brasil, Naturalismo no México, Literatura comparada, Interacional NaturalistaResumen
Romances naturalistas de todo o mundo são, geralmente, analisados tendo como paradigma obras europeias. Embora esse viés não possa ser inteiramente descartado, este artigo propõe uma leitura comparativa de dois autores latino-americanos, Aluísio Azevedo (Brasil) e Federico Gamboa (México), a partir de seus respectivos romances O mulato e Santa. Ambos os livros se caracterizam por abordar a religiosidade católica, referencial ideológico compartilhado por Brasil e México. Apesar dessa conexão, as visões apresentadas por esses romances são bastante diversas: enquanto O mulato adota uma postura evidentemente anticlerical, visando representantes da institucionalidade católica, Gamboa busca uma compreensão mais profunda da fé de suas personagens. Usando métodos do romance experimental, Gamboa constrói uma interpretação crítica, mas abrangente, do significado da religião na vida de suas personagens, principalmente da prostituta Santa, que empresta seu nome ao livro.
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