O digital na poesia
considerações sobre o contexto lusófono
DOI:
https://doi.org/10.58943/irl.v1i58.18758Palabras clave:
Literatura e Tecnologia, Redes Sociais, Poesia Contemporânea, Videopoesia, Batalha de RimaResumen
Este artigo busca relacionar certa poesia contemporânea em língua portuguesa ao fenômeno tecnológico mais marcante das últimas décadas, a revolução computacional e digital. Três hipóteses de aproximação são desenvolvidas a partir de diferentes pontos de vista: a) a máquina como geradora de materialidade poética, sendo executora de um projeto elaborado pelo poeta, como nos exemplos vistos de autores como Antero de Alda e André Vallias; b) a incorporação de elementos típicos do universo tecnológico na poesia tradicional, como na presença do código de barras em Isilda ou a nudez dos códigos de barra, de Manuel de Freitas, do anúncio e da piada, em um poema visual de Patrícia Lino, e do e-mail, em uma sequência de poemascorrespondência de Fabiano Calixto; e c) o uso de plataformas de vídeo e redes sociais como veículo de transmissão e distribuição de material poético, com ênfase no caso do Youtube, em que se percebe uma profusão, entre outros, do videopoema e dos registros das batalhas de rima.
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