Biografia involuntária da escrita
DOI:
https://doi.org/10.58943/irl.v1i58.18823Palabras clave:
Literatura portuguesa contemporânea, Melancolia, EscritaResumen
Este artigo pretende uma leitura de Biografia involuntária dos amantes, de João Tordo (2017). O livro, sob a perspectiva da Novíssima Literatura Portuguesa contemporânea, é lido pelo que traz de cosmopolitismo, desenraizamento e vazio ontológico. A partir de um manuscrito incompleto deixado por Teresa Brión, o narrador sai num itinerário melancólico por diversos espaços. Entretanto, em vários momentos deixa em aberto a possibilidade de nada ser verdade, ser tudo inventado ou mesmo sonhado. Temos como aporte teórico para o recorte que se propõe sobre o estudo da melancolia e da escrita, teóricos como Freud (1996), Ginzburg (2011), Benjamin (1984), Silva (2016), Silva (2017).
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