A leitura da amada em Pierre de Ronsard e W. B. Yeats

Autores/as

  • Luciana Villas Bôas

Palabras clave:

Autoreflexividade, Poesia amorosa, História cultural da leitura, Materialidade, Subjetividade,

Resumen

Este ensaio mostra como a ficção comum a sonetos de Pierre de Ronsard e W.B.Yeats, o encontro entre a amada e o poema a ela dedicado, reflete sobre as convenções do discurso amoroso petrarquista. Ao traçar as condições específicas da experiência literária descrita em cada um dos textos, desde questões da retórica antiga às práticas de leitura, assim como as respectivas categorias de autor, sugere que a autoreflexividade poética convida à sua própria historicização. A poesia lírica surge como um meio privilegiado para a articulação discursiva da intimidade e da subjetividade ao longo do período moderno.

Número

Sección

Literatura comparada