O teatro de Beckett e as velhas questões
Palabras clave:
Beckett, Fim de partida, Condição humana, Teatro do absurdo,Resumen
De que maneira interpretar um texto literário como Fim de partida, de Samuel Beckett? Este artigo retoma essa pergunta. Veremos que a crítica, em um primeiro momento, pôde associar Fim de partida ao teatro do absurdo e, por extensão, à filosofia existencialista, como se o teatro de Beckett fosse uma crítica à “condição metafísica do homem”. Seguindo as intuições do filósofo Theodor Adorno, este artigo acredita que Fim de partida não deve ser interpretada como uma análise da “condição humana”. Pelo contrário, entendemos que a peça propõe uma paródia do teatro e da filosofia existencialistas, e que ela se particulariza pela crítica a qualquer discurso que se pretenda conceitual ou filosófico na sociedade contemporânea.Descargas
Número
Sección
Dramaticidade na literatura
Licencia
Os manuscritos aceitos e publicados são de propriedade da revista Itinerários. É vedada a submissão integral ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. É vedada a tradução para outro idioma sem a autorização escrita do Editor ouvida a Comissão Editorial.