Northanger Abbey, de Jane Austen, na tela: adaptação como (equívoco de) interpretação

Autores/as

  • Genilda Azerêdo UFPB – Universidade Federal da Paraíba. Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes – Departamento de Letras Estrangeiras Modernas. João Pessoa – PB – Brasil.

Palabras clave:

Metaficção, Paródia, Gótico, Adaptação fílmica,

Resumen

Northanger Abbey pode ser esteticamente definido como um romance metalinguístico e metaficcional. A história de Catherine Morland, a protagonista do romance, é inseparável de sua caracterização subjetiva enquanto leitora de literatura gótica. Desse modo, para contar sua história, o narrador parodicamente questiona o próprio processo de leitura e interpretação das convenções literárias. Essa elaborada construção de duplo discurso – contar uma história e ao mesmo tempo refletir sobre o artifício de sua construção – oferece uma instigante problemática de análise quando o romance é transposto para a tela. De que modo o cinema responde às estratégias metaficcionais inovadoras de Austen? O objetivo deste artigo é investigar se a potencialidade da linguagem fílmica em criar técnicas metaficcionais encontra ressonância nessa adaptação.

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Publicado

22/11/2013

Número

Sección

Literatura & Cinema