Virginia Woolf e a as práticas híbridas

Auteurs

  • Fani Miranda Tabak UESB - Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia/Vitória da Conquista - BA

DOI :

https://doi.org/10.58943/irl.v0i0.1172

Mots-clés :

Virginia Woolf, Narrativa poética, Hibridismo, Ficção moderna,

Résumé

A leitura de To the Lighthouse, de Virginia Woolf, e de parte de sua crítica suscita um diálogo sobre as práticas tensas entre os gêneros. A construção de um gênero híbrido, fronteiriço, a que Ralph Freedman chamou lyrical novel e Jean-Yves Tadié récit poétique, perpassa a compreensão da estrutura de uma constante busca ontológica. Essa busca, com suas particularidades, representa a construção de uma identidade literária, uma nova forma de ver e perceber o mundo. A arquitetura dessa percepção revela a origem e o desenvolvimento de uma das maiores problemáticas na ficção moderna e contemporânea: a expressão estética da multiplicidade do eu. Para explorar essa problemática, de uma forma mais abrangente, os autores de narrativas líricas utilizaram a transgressão estrutural da fronteira entre os gêneros. Aproveitam a frágil linha divisória da arte para cruzar seus caminhos e criar novas estruturas para os sentidos.

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Numéro

Rubrique

Gêneros literários: formas híbridas