Ser (com) a floresta
Mia Couto e a construção de um mito de simbiose
Mots-clés :
Ecocrítica, Mia Couto, Literatura moçambicanaRésumé
Para pensadores contemporâneos como Michel Serres, Felix Guattari e Richard Heinberg, a profunda crise ambiental que o ser humano experimenta - e da qual é o motor - só poderia começar a ser revertida, ou ao menos redimensionada, se a comunidade humana estabelecesse um novo pacto com a natureza. Para Richard Heinberg (1996), tal acordo só poderá florescer quando novos mitos de base forem criados (ou surgirem, ou forem resgatados). Este artigo demonstra como os caminhos percorridos pela poética do escritor moçambicano Mia Couto acenam para essa direção por meio do resgate de vozes imemoriais que poderiam, hoje, ser índice para o (re) florescimento de (novos?) mitos de união dos homens com as árvores e com a floresta e, assim, com as lições ancestrais de vida em comunhão.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
Os manuscritos aceitos e publicados são de propriedade da revista Itinerários. É vedada a submissão integral ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. É vedada a tradução para outro idioma sem a autorização escrita do Editor ouvida a Comissão Editorial.