A literatura de viagem como refiguração narrativa dos registros de viajantes do período colonial

Autores

  • Daniel Vecchio UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas. São José dos Campos – SP – Brasil

Palavras-chave:

Registros de viagem, Tipologias, Refiguração narrativa

Resumo

Há, em quase todos os autores que trabalham com os textos provenientes das viagens marítimas, a afinidade de se pensar num tipo de grupo que reúna os registros entre si a partir das etiquetas “livros de viagem”, “poesia das navegações”, “roteiros”, “narrativa de viagens”, “literatura náutica”, etc. Com toda essa diversidade de classificações, percebe-se que tem persistido a inexistência de uma proposta mais concisa que se comprometa em trabalhar, mais detalhadamente, os registros de viagem do período colonial, possibilitando, assim, um estudo mais denso acerca das convenções discursivas e ideológicas que compõem cada relato escrito. Para tanto, neste artigo, propomos uma tentativa de reorganizar conceitualmente os estudos desse campo histórico-literário, atentando-se principalmente aos preceitos refigurativos fornecidos pelos estudos narratológicos de Paul Ricoeur.

 

 

Biografia do Autor

Daniel Vecchio, UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas. São José dos Campos – SP – Brasil

Daniel Vecchio Alves possui graduação em História (2010) pela Universidade Federal de Viçosa-MG (2010) e é mestre em Letras (Estudos Literários) pela mesma instituição (2013). Atualmente é doutorando em História Cultural pela Universidade Estadual de Campinas. Seu interesse abrange os estudos sobre Teoria Literária, a Literatura Portuguesa de Viagens, a História e a Historiografia dos Descobrimentos, fazendo parte de grupos de pesquisa como o NEP (Núcleo de Estudos Portugueses da UFV) e o Mare Liberum (Centro de Estudos e Referências sobre a Cartografia Histórica da Unicamp).

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Publicado

28/10/2021

Edição

Seção

Literaturas pós-coloniais e formas do contemporâneo