A crítica feminista na Pós-graduação brasileira e os ensaios de Virginia Woolf

Autores

  • Nícea Helena de Almeida Nogueira UFJF – Universidade Federal de Juiz de Fora – Departamento de Línguas Estrangeiras Modernas, Juiz de Fora – MG – Brasil

DOI:

https://doi.org/10.58943/irl.v1i55.16583

Palavras-chave:

Crítica feminista, Autoria Feminina, Ensaios, Virginia Woolf

Resumo

Este estudo se baseia no levantamento do estado da arte em 20 teses e dissertações onde os ensaios de Virginia Woolf são considerados uma possibilidade teórica para a análise literária de autoria feminina no Brasil. Tem como fonte de consulta o catálogo on-line disponível no site da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). São trabalhos produzidos em Programas de Pós-graduação em Letras e Educação, avaliados pela Capes, em universidades de todo o país de 2014 a 2019. A maioria desses textos menciona Woolf como teórica da crítica feminista para a apreciação da narrativa e da poesia de autoras contemporâneas. Os ensaios mais citados são Um quarto só seu, de 1929, e Profissões para mulheres, de 1931. Críticas feministas mais recentes, como Elaine Showalter, Sandra Gilbert, Susan Gubar e Hélène Cixous, raramente aparecem nessas pesquisas, pois há poucas traduções de seus textos tendo, portanto, acesso mais restrito à leitura no idioma original. Este artigo tem como objetivo verificar a relevância dos ensaios de Virginia Woolf para o estudo, no Brasil, da literatura de autoria feminina, ao mesmo tempo em que esses tendem a diminuir as distâncias temporais e culturais entre o pensamento da escritora e as obras literárias estudadas.

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Publicado

22/03/2023