“Um crime na charneca”, do escritor naturalista português Júlio Lourenço Pinto
DOI :
https://doi.org/10.58943/irl.v1i56.18128Mots-clés :
Júlio Lourenço Pinto, Naturalismo português, Esboços do natural, “Um crime na charneca”, Conto naturalista portuguêsRésumé
Júlio Lourenço Pinto (1842-1907) é considerado um dos principais teóricos da estética naturalista em Portugal. A partir de 1879, empreendeu seriamente a carreira literária, lançando a série “Cenas da vida contemporânea”, uma pequena coleção de cinco romances publicados com intervalos irregulares ao longo dos dez anos seguintes: Margarida (1879); Vida atribulada (1880); O senhor deputado (1882); O homem indispensável (1883) e O Bastardo (1889). Enquanto trabalhava nas “Cenas”, dedicouse à redação de uma sequência de artigos sobre o naturalismo, publicados na Revista de Estudos Livres em 1882, textos ampliados e reunidos no volume Estética Naturalista, de 1884. Além dos romances, Júlio Lourenço Pinto escreveu alguns contos, publicados no volume Esboços do Natural, de 1883, reeditado em 2006, pela Imprensa Nacional- Casa da Moeda. “Um crime na charneca”, corpus escolhido para análise, é um dos cinco textos presentes na obra. O objetivo do artigo é discorrer sobre o escritor, lançando novos olhares para a teoria por ele produzida, demonstrando que em “Um crime na charneca” o autor explorou outra vertente naturalista considerada menor pela crítica ulterior.
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