Presença do autor: autoficções de Ricardo Lísias e de Lúcia Murat
Mots-clés :
Autoficção, Cinema, Subjetividade, Ricardo Lísias, Lúcia Murat,Résumé
O presente artigo é parte de uma investigação sobre as formas como autoficções literárias e fílmicas promovem processos de subjetividade e jogos conceituais estimulados pela duplicação do autor e de fatos de sua vida em sua obra artística, os quais resultam, no caso específico do escritor Ricardo Lísias e da cineasta Lúcia Murat, em novas formas de trabalho com a imagem, a palavra, e com outras mídias. Esse tipo de relação entre autor e obra, tão comum nos dias de hoje, alimenta uma política da memória, o que por sua vez também impulsiona novas formas de trabalho com espaço e tempo, dentro e fora da obra, seja no cinema, seja na literatura. Esta investigação insere-se no âmbito das pesquisas em intermedialidade, que consideram o cinema e a literatura como mídias dominantes na sociedade e, assim, abrem espaço para o exame das formas como ambas representam (ou deixam de representar) a realidade e se relacionam entre si.
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