Onde vive a mágica
Florestas na literatura de fantasia
Palavras-chave:
Fantasia, Ecocrítica, Natureza, Literatura, FlorestasResumo
Este artigo analiza a representação de florestas na literatura moderna de fantasia como fonte e morada de seres mágicos e da mágica em si, com análises de obras de cinco autores importantes para o gênero: J. R. R. Tolkien, Peter Beagle, Ursula K. Le Guin, George Martin e Patrick Rothfuss. Uma conexão entre a natureza e o fantástico já podia ser vista em antigas manifestações literárias, folclóricas e contos de fadas. Na literatura moderna de fantasia, seguindo o precedente de Tolkien, a representação de florestas mágicas se mantém, com limites em constante transformação, percepção diferente do tempo, criaturas fantásticas, curas milagrosas, sabedoria superior. Dado o distanciamento e antagonismo humano-natureza, ao menos ideológicos (HARRISON, 2009), e considerando que a fantasia pode ter a função de recuperação definida por Tolkien (2009), essas florestas fantásticas podem ajudar a humanidade a se maravilhar e reconectar com a natureza, possivelmente acrescentando ao desenvolvimento de uma nova e necessária consciência ecológica.
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