Dos naturalismos à arte contemporânea brasileira
a relação entre arte e ciência
DOI:
https://doi.org/10.58943/irl.v1i56.17831Palavras-chave:
Naturalismos, Poesia contemporânea, Cinema contemporâneo, Arte, CiênciaResumo
Há nos prefácios de romances de Émile Zola (Thérèse Raquin, 1868) e dos irmãos Jules e Edmond de Goncourt (Germinie Lacerteux, 1861; La fille Elisa, 1876 e Les frères Zemganno, 1879) a evocação de um lugar específico do escritor ou do narrador enquanto um pesquisador ou cientista e de uma metodologia específica de construção romanesca a partir da reunião de notas, recortes e observações, compondo, assim, uma concepção particular de literatura e de ciência. Detendo-se nessas questões, o objetivo deste artigo é indagar as aproximações ou dissonâncias entre as proposições dos naturalismos (BECKER; DUFIEF, 2017) e de duas obras da arte contemporânea brasileira – parque das ruínas, de Marília Garcia (2018), e Viajo porque preciso, volto porque te amo, de Marcelo Gomes e Karim Aïnouz (2009) – no que diz respeito à relação que se estabelece entre arte e ciência. Desde uma análise dos aspectos textuais até esferas extratextuais e outros elementos de visualidade, este trabalho investiga, ecoando as discussões de Leites (2017), os procedimentos e propostas que podem conectar os naturalismos franceses e a arte contemporânea brasileira.
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