Ficção científica afrofuturista
entre ancestralidade, marginalidade, ciência e pertencimento
DOI:
https://doi.org/10.58943/irl.v1i58.18977Palavras-chave:
Afrofuturismo, Ficção científica, Literatura contemporânea, Literaturas africanasResumo
A situação-problema abordada neste artigo parte do reconhecimento do aumento de trabalhos literários e audiovisuais que se valem da estética afrofuturista. Nossa hipótese se centra no entendimento de que o afrofuturismo permite abordagem de questões sociais, políticas e econômicas; por conseguinte, evidenciam-se temáticas como cultura, História e diáspora africanas, bem como resistência e identidade. Demarcados esses pontos, assinalamos que os objetivos da argumentação apresentada consistem em (1) descrever características estéticas desse fenômeno visando ao entendimento dos aspectos que o compõem; (2) abordar o gênero literário ficção científica; (3) retomar aspectos das culturas tradicionais africanas e históricos. As reflexões de Ytasha L. Womack, em Afrofuturism: the world of black sci-fi and fantasy culture e de Mark Dery, no ensaio “Black to the future”, bem como de Adam Roberts, em A verdadeira história da ficção científica, alicerçam a base teórica. Adotamos como método a pesquisa bibliográfica, qualitativa e descritiva, assim, oferecermos (1) abordagem descritiva do fenômeno, (2) aprofundamento nas percepções e significados presentes no corpus selecionado, oferecendo, dessa forma, (3) interpretação e análise reflexiva; e (4) contextualização.
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