A formação escolar da classe trabalhadora do campo

Autores

  • Adriana do Carmo de Jesus Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), São Carlos – SP – Brasil
  • Maria Cristina dos Santos Bezerra Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), São Carlos – SP – Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.32760/1984-1736/REDD/2017.v9i1.6372

Palavras-chave:

Educação do campo, Formação escolar, Classe trabalhadora,

Resumo

Analisamos como o capitalismo tem influenciado a educação na contemporaneidade, principalmente a educação que é oferecida à população que reside no campo. Entende-se que as mudanças, ou adaptações, nos projetos de educação são determinadas pelo capital e se colocam no sentido de atender aos interesses da classe dominante. Problematizarmos a armadilha ideológica existente na reivindicação da especificidade na educação do aluno do campo, pois se a formação oferecida à criança da classe trabalhadora além de “básica”, ou seja, voltada para a qualificação para o mundo do trabalho, se constituir em uma formação específica, fragmentada, com adaptações curriculares que contemplem o cotidiano, a vida e o trabalho no campo, a escola da classe trabalhadora “se empobrece”, visto que abre mão de garantir a criança seu direito de apropriar-se do conhecimento formal. Deste modo, buscamos alguns elementos para refletir a respeito do entendimento de como e por que se considera que a concepção hegemônica de educação do campo acaba por privar a criança do campo do melhor e mais elaborado conhecimento que a humanidade produziu e acumulou.

Biografia do Autor

Adriana do Carmo de Jesus, Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), São Carlos – SP – Brasil

Pedagoga, Mestre em Educação e Professora Formadora Pradime-MEC

Maria Cristina dos Santos Bezerra, Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), São Carlos – SP – Brasil.

Professora da Pós-Graduação em Educação da UFSCAR.

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Publicado

20/01/2017

Edição

Seção

Artigos