O processo de mediação e a construção de identidades na agricultura ecológica
DOI:
https://doi.org/10.32760/1984-1736/REDD/2017.v9i1.6943Palavras-chave:
Mediação, Identidade Social, Agricultura Ecológica, Relações de Poder,Resumo
A partir de pesquisa empírica realizada junto a agricultores pertencentes a uma associação de agricultores ecologistas e mediadores sociais vinculados a uma ONG localizados no Rio Grande do Sul, este artigo analisa a relação estabelecida entre estes atores buscando compreender a construção das identidades sociais e o papel da mediação nesse processo. Percebeu-se que a influência dos mediadores sociais foi fundamental na construção da identidade do agricultor ecologista, e na definição dos princípios norteadores da Agricultura Ecológica, especialmente em sua origem, mas, na medida em que estes últimos foram incorporando os princípios definidores do “ser agricultor ecologista” e suas práticas subjacentes, estes passaram a disputar com os mediadores os seus contornos. Com relação aos mediadores a construção de sua identidade social tal processo se dá a partir da demarcação em relação aos mediadores vinculados a outras instituições que ocupam posição dominante no “campo da agricultura”.
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