As especificidades amazônicas como alternativa às inovações capitalistas sobre a agricultura
DOI:
https://doi.org/10.32760/1984-1736/REDD/2017.v9i1.6960Palavras-chave:
Capacidade de suporte, Apropriacionismo e Substitucionismo, Campesinato amazônico, Produção agrícola,Resumo
Este artigo tem por objetivo refletir sobre algumas questões que envolveram as alternativas construídas na superação das limitações que caracterizaram a busca da obtenção de alimento pela humanidade, especialmente pela sociedade capitalista, e de que forma a Amazônia se insere nesse contexto. Para tanto, este trabalho divide-se em cinco partes: a) teorias sobre a capacidade de suporte (Malthus e Ester Boserup); b) apropriacionismo e substitucionismo como movimentos do capital industrial sobre a agricultura; c) organização social como condicionante na produção e relações agrárias; d) os resultados perversos das inovações capitalistas sobre a agricultura; e) a Amazônia diante dos novos impasses da produção agrícola. Esta última seção descreve o avanço da fronteira sobre a Amazônia e os desdobramentos inerentes a esse processo no cenário rural da região, marcada por uma lógica de interface entre campo e cidade. Conclui-se que as práticas do campesinato amazônico podem ser entendidas como uma alternativa aos processos descritos no artigo, diante dos impasses da produção agrícola.
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