Viver na terra e viver da terra: sociabilidade no cotidiano de famílias em assentamentos rurais no Estado de Mato Grosso do Sul
DOI:
https://doi.org/10.32760/1984-1736/REDD/2012.v5i1.4940Palavras-chave:
Assentamentos rurais, Vida-travessia, Terra, Trabalho, Família,Resumo
As reflexões apresentadas objetivam registrar o vivido em assentamentos rurais do estado de Mato Grosso do Sul. Para tal, analisamos a vida-travessia de pessoas que demonstraram sua compreensão sobre os significados de viver na terra e viver da terra. Consideramos que esta busca inicia-se no acampamento e se prolonga para além da chegada ao assentamento, por ser uma travessia que não se finda, constitui-se e (re) constitui-se na procura constante para fazer deste lugar, o ponto de chegada. Porém, a vida está em constante movimento, as famílias acompanham-no com criatividade revigorando sociabilidades estruturadas por antigas e novas relações e valores. Por isso, suas histórias de vida são reconstruídas nas relações sociais tecidas nos assentamentos com características de incompletude. Neles a vida se transforma, se movimenta com (des) continuidade, ou, talvez, com uma continuidade mais intensa do que se imagina. Assim, na vida-travessia, o antigo continua a orientar o projeto familiar e o novo nem sempre é incorporado. Este artigo resulta de um período de pesquisas qualitativas desenvolvidas por meio de observação participante, realização de entrevistas e aplicação de formulários em assentamentos rurais do MS, desde os anos de 1990, e neste momento com ênfase a partir de 2005.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os manuscritos aceitos e publicados são de propriedade da REDD – Revista Espaço de Diálogo e Desconexão. É vedada a submissão integral ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. É vedada a tradução para outro idioma sem a autorização escrita do Editor ouvida a Comissão Editorial