Cooperativas rurais não-patrimoniais (ou virtuais) e o difícil caminho da formalidade: o caso dos agricultores familiares da região do sul do Estado de Santa Catarina
DOI:
https://doi.org/10.32760/1984-1736/REDD/2012.v5i1.5520Palavras-chave:
Agricultura familiar, Formalidade, Cooperativa virtual ou não-patrimonial, Ressignificação,Resumo
Os agricultores familiares da região Sul catarinense enfrentam dificuldades para continuarem no campo, se, por um lado, a monocultura (arroz e fumo) e a integração (frangos e suínos) - principais atividades da região - não têm proporcionado renda suficiente para uma vida digna; por outro, a diversificação da produção nas propriedades enfrenta problemas relacionados à formalização da produção e comercialização. Para enfrentar tais problemas, foram criadas as cooperativas rurais não patrimoniais (ou virtuais), mas depois de alguns anos em atividade, elas enfrentam problemas devido ao custo de manutenção. O objetivo do artigo é analisar as dificuldades de operacionalização enfrentadas por essas cooperativas da região Sul Catarinense. A metodologia utilizada foi o estudo de caso, com abordagem qualitativa. As informações foram obtidas a partir de relatos dos (as) cooperados (as) e junto às diretorias das cooperativas, no decorrer do ano de 2011 e 2012. Os resultados da pesquisa apontam a importância das cooperativas na formalização da produção e comercialização, oportunizando novas fontes de trabalho e renda aos cooperados (as). No entanto, mesmo sendo cooperativas não patrimoniais, verificou-se que o custo operacional é considerado alto pelos (as) associados (as), pois cada cooperativa tem em média 25 cooperados e a renda de cada associado (a) é relativamente baixa.
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