O fenômeno da acumulação primitiva do capital no Brasil Colônia: aproximações e diferenças entre as abordagens de Caio Prado Junior e Fernando A. Novais
DOI:
https://doi.org/10.29373/sas.v9i1.13336Palavras-chave:
Caio Prado Júnior, Fernando Novais, Economia colonial, Acumulação primitiva do capital.Resumo
Em Formação do Brasil Contemporâneo, Caio Prado Júnior (1907-1990) indica que a história colonial brasileira porta determinada linearidade ou sucessão de eventos que se sobrepõem aos demais e revelam o sentido da colonização. Esse sentido está relacionado ao estabelecimento de ampla empresa mercantil nas colônias americanas com a finalidade de abastecer a economia europeia dos gêneros agrícolas existentes no Novo Mundo, antes de acesso extremamente limitado aos europeus. Posteriormente, essa contribuição de Caio Prado Júnior viria a ser complementada por Fernando A. Novais no livro Portugal e Brasil na Crise do Antigo Sistema Colonial (1777-1808), em que o historiador registra que a colonização não se restringia a tal grande empreendimento comercial exportador, mas constitui também iniciativa que revela uma das facetas fundamentais do desenvolvimento do capitalismo no século XVIII-XIX: o fenômeno da acumulação primitiva do capital.
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Referências
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