Abertura política e redemocratização brasileira: entre o moderno-conservador e uma “nova sociedade civil"

Autores

  • Eduardo Seino
  • Giovana Algarve
  • José Carlos Gobbo

DOI:

https://doi.org/10.29373/sas.v2i1.6922

Palavras-chave:

Sociedade civil, Cidadania, Redemocratização, Atores sociais, Modernização Brasileira,

Resumo

Este artigo se inicia com a interpretação de Werneck Vianna sobre como a nossa “revolução passiva” e a lógica do “conservar-mudando” são importantes chaves explicativas que se estendem na história política brasileira. A retomada deste sociólogo concede conceitos tal qual revive categorias de outros momentos históricos adequáveis ao nosso contexto. Num percurso sem impactantes rupturas, buscou-se destacar, por meio da exposição de uma narrativa histórica que nos facilita a compreensão dos fatos, como o final dos anos 70 e os anos 80 foram marcados por idas e vindas na perseguição de um projeto efetivamente moderno e pela emergência de novos atores sociais. Mirando à conclusão foram amarradas as interpretações expostas às características das formulações sociológicas que se mostraram atentas à emergência de uma “nova sociedade civil” e, por isso, acabaram por movimentar a sua agenda conforme a perspectiva analítica mais relevante. Para finalizar foi sugerida uma refl exão à luz de argumentos contemporâneos de como a sociedade civil que passou a usufruir de alto nível de liberdade conduziu essa sua nova condição segundo os ideais de cidadania pensados pós-regime militar.

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Publicado

11/11/2013

Como Citar

SEINO, E.; ALGARVE, G.; GOBBO, J. C. Abertura política e redemocratização brasileira: entre o moderno-conservador e uma “nova sociedade civil". Revista Sem Aspas , Araraquara, v. 2, n. 1, p. 31–42, 2013. DOI: 10.29373/sas.v2i1.6922. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/semaspas/article/view/6922. Acesso em: 24 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos