Terapia Comunitária Integrativa como estratégia de apoio à atenção primária à saúde

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26673/tes.v16iesp.1.14099

Palavras-chave:

Terapia comunitária integrativa, Atenção primária à saúde mental, Saúde mental comunitária, Terapia sistêmica.

Resumo

Este artigo relata o processo de implementação da Terapia Comunitária Integrativa (TCI) no Serviço de Atenção Primária (APS) da Unidade de Saúde Moradias Belém . A relevância desse trabalho se dá na esfera do acolhimento da pessoa em sofrimento psíquico que busca apoio no Sistema Único de Saúde (SUS). A APS é a porta de entrada do SUS, sistema público, universal, hierarquizado em níveis de atenção e que propõe atendimento de maneira equânime e integral. É de responsabilidade da APS a coordenação do cuidado em todos os níveis da atenção. Nessa perspectiva, a TCI, como estratégia de cuidado com base comunitária e sistêmica, será considerada como Atenção Primária à Saúde Mental. O projeto considera a TCI como cenário de mudança da prática profissional na área da saúde mental e campo de estágio de ensino em serviço para médicas e médicos residentes de Medicina de Família e Comunidade e Psiquiatria.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Maria da Graça Araújo Garcia, Secretaria Municipal de Saúde, Curitiba – PR

Médica de Família e Comunidade com dedicação exclusiva à Atenção Primária à Saúde do SUS. Graduação em Medicina (UFSC). Terapeuta Comunitária Integrativa no vinculada ao Polo Acreditar&Compartilhar. Filiada a Associação Brasileira de Terapia Comunitária Integrativa (ABRATECOM).

Referências

BARRETO, A. de P. Terapia Comunitária: passo a passo. 4. ed. rev. ampl. Fortaleza: Gráfica LCR, 2008.

BARRETO, A. de P. Quando a boca cala, os órgãos falam...: desvendando as mensagens dos sintomas. Fortaleza: Gráfica LCR, 2014.

BARRETO, M. R.; BARRETO, A. de P.; BARRETO, J. A. de P. Introdução - A Trajetória da Terapia Comunitária Sistêmica Integrativa. In: CAMAROTTI, M. H.; FREIRE, T. C. G. de P.; BARRETO, A. de P. (Orgs.). Terapia Comunitária Integrativa sem fronteiras: compreendendo suas interfaces e aplicações. Brasília: MISMEC-DF, p. 26-43, 2011.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS n. 1.559, de 1 de agosto de 2008. Institui a Política Nacional de Regulação do Sistema Único de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2008/prt1559_01_08_2008.html. Acesso em: 15 jul. 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. O SUS e a Terapia Comunitária. Fortaleza: Ministério da Saúde, 2009.

BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria GM/MS n. 4.279, de 30 de dezembro de 2010. Estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Brasília: Ministério da Saúde, 2010. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt4279_30_12_2010.html. Acesso em: 15 jul. 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria n. 849 de 27 de março de 2017. Inclui a Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Dança circular, Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Reflexologia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Integrativa e Yoga à Pólítica Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Brasília: Ministério da Saúde, 2017. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/documentos/prt_849_27_3_2017.pdf. Acesso em: 15 jul. 2020.

CAMAROTTI, M. H.; FREIRE, T. C. G. de P.; BARRETO, A. de P. (Orgs.). Terapia Comunitária Integrativa sem fronteiras: compreendendo suas interfaces e aplicações. Brasília: MISMEC-DF, 2011.

COLVERO, L. de A.; COSTARDI, C. A.; ROLIM, M. A. Família e doença mental: a difícil convivência com a diferença. Rev Esc Enferm, v. 38, n. 2, p. 197-205, 2004.

DUNCAN, B. B.; SCHIMIDT, M. I.; GIUGLIANI, E. R. J.; DUNCAN, M.; GIUGLIANI, C. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. Porto Alegre: Artmed, 2013. Vol. xvii. 1600 p.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

HELLINGER, B. Ordens do amor: um guia para o trabalho com constelações familiares. Trad. Newton de Araújo Queiroz. São Paulo: Cultrix, 2001.

MENDONÇA, M. E. Abordagem comunitária: Terapia Comunitária. In: GUSSO, G.; LOPES, J. M.C. (Orgs.). Tratado de Medicina de Família e Comunidade: princípios e formação prática. Porto Alegre: Artmed; p. 274-287, 2012.

OPS. Organização Panamericana da Saúde. A atenção à saúde coordenada pela APS: construindo as redes de atenção no SUS – Contribuições para o debate. Brasília: OPAS; 2011.

REIS, M. L. de A. Quando me encontrei, voei: o significado da capacitação em terapia comunitária integrativa na vida do terapeuta comunitário. Porto Alegre: CAIFCOM, 2017.

STARFIELD, B. Atenção primária: equilíbrio entre necessidades de saúde, serviços e tecnologia. Brasília: UNESCO, Ministério da Saúde; 2002.

WEIL, P.; TOMPAKOW, R. O corpo fala: a linguagem silenciosa da comunicação não verbal. Rio de Janeiro: Vozes, 1975.

Publicado

21/10/2020

Como Citar

ARAÚJO GARCIA, M. da G. Terapia Comunitária Integrativa como estratégia de apoio à atenção primária à saúde. Temas em Educação e Saúde , Araraquara, v. 16, n. esp.1, p. 446–461, 2020. DOI: 10.26673/tes.v16iesp.1.14099. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/tes/article/view/14099. Acesso em: 12 nov. 2024.