SEMIÓTICA LACANIANA E ORIGEM EM <i>MARTHE</i>, DE HUYSMANS: notas para uma tradução criativa

Autores

  • Nils Skare

DOI:

https://doi.org/10.21709/casa.v8i1.2938

Palavras-chave:

<i>Marthe</i>, Huysmans, semiótica, Lacan, tradução

Resumo

Este artigo aborda o romance Marthe, de Huysmans, à luz da semiótica de origem lacaniana com um propósito tradutório. Após a definição do nó borromeano e dos matemas para metáfora e metonímia, abordamos também o conceito de origem (Ursprung) benjaminiano em comparação com a ideologia e a reificação. Analisando o texto, identificamos um personagem ligado à fantasia e outro, à perversão e separamos o significante do beijo que, metaforicamente, leva-nos ao significante da pérola, identificado com o falo imaginário. Na construção de um poema constitutivo do livro, isolamos o significante-mestre, um significante sem significado, /dɑ̃/. Articulamos uma versão para o português que se origine de um significante-mestre, agora traduzido como /tã/, e elencamos algumas características do falo imaginário.

Biografia do Autor

Nils Skare

Estudou Ciências Sociais e Letras Português na UFPR (Universidade Federal do Paraná) e trabalha como tradutor e editor.

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Publicado

10/09/2010

Edição

Seção

Artigos