O gosto e o cheiro: práticas de consumo e diferenças regionais no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.52780/res.12339Palavras-chave:
Gosto, Consumo, Perfumes, Brasil,Resumo
O objetivo deste artigo é compreender o gosto do brasileiro pelo perfume. O Brasil é o segundo maior consumidor mundial de perfumes. Os produtos mais consumidos são os nacionais e massivos. Os maiores consumidores são pessoas das Classes C, D e E das regiões Norte e Nordeste, que, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2010), gastam familiarmente por mês mais com perfumes do que com arroz ou com educação. O ponto de partida é o debate sobre o suposto caráter supérfluo dos perfumes, à luz da particularidade sócio-histórica do Brasil. Daí buscamos compreender esse gosto a partir da relação daquilo que foi considerado pela pesquisadora Renata Aschcar como o cheiro do Brasil no século XX, a lavanda, a partir de um de seus produtos de destaque na história nacional da perfumaria: a Seiva de Alfazema criada pela Phebo.
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