Rethinking science and innovation

An analysis through the decolonial perspective in dialogue with the actor-network theory

Authors

DOI:

https://doi.org/10.52780/res.v28i00.16909

Keywords:

Decoloniality, Science, Technology, Innovation, Actor-network theory

Abstract

The article proposes, using literature review, to rethink science and innovation through the decolonial perspective, dialoguing with the Actor-Network Theory. Reframing the beginning of modernity in the Conquest of America, it highlights the constitution of the first modern identity, coming from the classification between conquerors and conquered in the idea of race. In this scenario, the making of science becomes deterministically understood, supposedly objective and neutral, as the only valid knowledge. Thus, the objective is to reflect on the discursiveness of modern sciences, giving voice to different forms of knowledge. An attempt to denounce the Coloniality of Knowledge, suggesting the notions and projects of Transmodernity and Epistemologies of the South. It is concluded that these other forms of knowledge can be presented as alternatives to the hegemonic order of capital, which reproduces the myth of infinite progress and control of the planet, submitting knowledge and innovations to the market.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Murilo Henrique Garbin, Centro Universitário de Pato Branco

Mestrado em Desenvolvimento Regional pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Bacharelado em Direito pela Universidade Federal do Paraná. Professor de Propriedade Intelectual, Direito Digital e de Direito Empresarial no Curso de Bacharelado em Direito.

References

BERNARDINO-COSTA, J.; GROSFOGUEL, R. Decolonialidade e perspectiva negra. Revista Sociedade e Estado, [S. l.], v. 31, n. 1, jan/abr 2016.

CADENA, M. Natureza incomum: histórias do antropo-cego. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, [S. l.], v. 69, p. 95-117, 2018.

CALLON, M. A cooperformação das ciências e da sociedade: entrevista com Michel Callon. Revista Política & Sociedade, [S. l.], n. 14, abr. 2009.

CALLON, M. Por uma nova abordagem da ciência, da inovação e do mercado: o papel das redes sócio-técnicas. In: PARENTE, A. (org.). A trama da rede. Porto Alegre: Sulina, 2004.

DUSSEL, E. A new age in the history of philosophy: the world dialogue between philosophical traditions. Prajña Vihâra, [S. l.], v. 9, n. 1, jan./jun. 2008.

DUSSEL, E. Europa, modernidade e eurocentrismo. In: LANDER, E. (coord.). Ciências sociais: saberes coloniais e eurocêntricos. Buenos Aires: CLACSO, set. 2005.

ESCOBAR, A. Mundos y conocimientos de outro modo: el programa de investigacion modernidad/colonialidad latino americano. Tabula Rasa, [S. l.], n. 1, jan./dez. 2003.

FANON, F. Os Condenados da Terra. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 1968.

GROSFOGUEL, R. Decolonizing post-colonial studies and paradigms of political-economy: transmodernity, decolonial thinking and global coloniality. Transmodernity: Journal of Peripheral Cultural Production of the Luso-Hispanic World, [S. l.], v. 1, n. 1, 2011.

GROSFOGUEL, R. A estrutura do conhecimento nas universidades ocidentalizadas: racismo/sexismo epistêmico e os quatro genocídios/epistemicídios do longo século XVI. Revista Sociedade e Estado, Brasília, v. 31, n. 1, jan-abr. 2016.

GUDYNAS, E. O novo extrativismo progressista na América do Sul: teses sobre um velho problema sob novas expressões In: Enfrentando os limites do crescimento: Sutentabilidade, decrescimento et prosperidade [en ligne]. Marseille : IRD Éditions, 2012.

KRENAK, A. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

LANDER, E. ¿Conocimiento para qué? ¿Conocimiento para quién? Reflexiones sobre la universidad y la geopolítica de los saberes hegemónicos. Estudios Latinoamericanos, [S. l.], v. 7, n. 12-13, jan. 2000.

LANDER, E. Ciências sociais: saberes coloniais e eurocêntricos. In: A colonialidade do saber. Eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. São Paulo: CLACSO, 2005.

LATOUR, B. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. 1. ed. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1994.

LATOUR, B. Ciência em ação: como seguir cientistas e engenheiros sociedade afora. São Paulo: Editora Unesp, 2000.

LATOUR, B. Reagregando o social. Salvador: Edufba, 2012.

LATOUR, B. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. 4. ed. Rio de Janeiro: Ed. 34, 2019.

LATOUR, B. Onde aterrar? PISEAGRAMA, Belo Horizonte, n. 14, p. 100-109, 2020.

MOL, A. The body multiple: ontology in medical practice. Londres: Duke University Press, 2002.

MUÑOZ, K. O. (Re)pensar el Derecho y la noción del sujeto indio(a) desde una mirada descolonial. Revista Internacional de Comunicación y Desarrollo, [S. l.], v. 4, 2016.

PALERMO, Z. Lugarizando Saberes. Cadernos de Estudos Culturais, Campo Grande, MS, v. 2, jul./dez. 2018.

PALERMO, Z. Alternativas locais ao globocentrismo. Revista Epistemologias do Sul. Dossiê: Giro decolonial II Gênero, raça, classe e geopolítica do conhecimento. v. 3 n. 2. 2019.

QUIJANO, A. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, E. (org). A colonialiadde do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Buenos Aires: CLACSO, set. 2005.

SAID, E. W. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. Tradução Tomás Rosa Bueno. Sao Paulo: Companhia das Letras, 1990.

SANTOS, B. S. A filosofia à venda, a douta ignorância e a aposta de Pascal. Revista Crítica de Ciências Sociais, [S. l.], v. 80, mar. 2008.

SPIVAK, G. C. Pode o subalterno falar?. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.

STENGERS, I. No tempo das catástrofes: resistir à barbárie que se aproxima. São Paulo: Cosac Naify, 2015.

SVAMPA, M. Extrativismo neodesenvolvimentista e movimentos sociais. Um giro ecoterritorial rumo a novas alternativas? In: DILGER, G.; LANG, M. L.; PEREIRA FILHO, J. (org.). Descolonizar o imaginário. Debates sobre pós-extrativismo e alternativas ao desenvolvimento. Fundação Rosa Luxenburgo: Elefante Editora, 2016.

WALLERSTEIN, I. Impensar las ciencias sociales: límites de los paradigmas decimonónicos. 2. ed. Ciudad de México: Siglo Ventiuno Editores, 1999.

WALSH, C. Interculturalidad y (de)colonialidad: diferencia y nación de otro modo. In: Desarollo e interculturalidad, imaginario y diferencia: la nación en el mundo andino. Quito: Academia de la Latinidad, 2006.

WALSH, C.; GARCÍA, J. El pensar del emergente movimiento afroecuatoriano: Reflexiones (des)de un proceso. In: MATO, D. (Comp.) Estudios y otras prácticas intelectuales latinoamericanas em cultura y poder. Caracas, Venezuela: CLACSO, Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 2002.

YEHIA, E. Descolonización del conocimiento y la práctica: un encuentro dialógico entre el programa de investigación sobre modernidad /colonialidad/decolonialidad latinoamericanas y la teoría actor-red. Tabula Rasa, [S. l.], n. 6, 2007.

Published

30/12/2023

How to Cite

GARBIN, M. H. Rethinking science and innovation: An analysis through the decolonial perspective in dialogue with the actor-network theory. Estudos de Sociologia, Araraquara, v. 28, n. 00, p. e023024, 2023. DOI: 10.52780/res.v28i00.16909. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/16909. Acesso em: 18 jul. 2024.