Desde la muerte artesanal hasta la muerte industrial. Las apropiaciones discursivas y la naturalización de la matanza

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.52780/res.13995

Palabras clave:

Especismo, Animales de matanza, Relaciones sociales, Naturalización

Resumen

El debate sobre la relación con los animales en la sociedad contemporánea afecta a las más diversas áreas geográficas y contextos sociales. Sin embargo, hay regiones blindadas en esta discusión, incluso teniendo el "especismo" en el centro de su dinámica socioeconómica. Este es el caso de las regiones desarrolladas en torno a empresas centradas en la industria cárnica, en las que la matanza de animales es una actividad estructurante del territorio y de las relaciones económicas y políticas. A partir del caso de Concórdia-SC, sede de la empresa Sadia/Brasil Foods, analizamos las relaciones sociopolíticas que sustentan, naturalizan y reproducen el uso meramente instrumental de los seres no humanos sintientes en forma de un patrón de desarrollo territorial. En particular, tratamos de examinar cómo la experiencia de los colonos en el trato con los animales para la subsistencia es apropiada por el discurso de la industria, eliminando posibles objeciones morales a la actividad. El bloqueo ideológico de esta cuestión puede significar un aumento de la explotación entre los seres humanos.

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Biografía del autor/a

Luciano Félix Florit, FURB - Universidade Regional de Blumenau. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional. Blumenau - Santa Catarina

Graduado em Sociologia pela Universidade de Buenos Aires (1995), Mestre em Sociologia Política, UFSC (1998), Doutor em Sociologia pela UFRGS (2003) com doutorado sanduíche na University of Nottingham, Pós-doutorado em Antropologia na UFMG (2017). É professor do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional (FURB), nos cursos de Mestrado e Doutorado. Suas áreas de atuação são a Sociologia do Desenvolvimento, Sociologia Ambiental e Ética Ambiental, focando atualmente na temática da Ética Socioambiental e o Desenvolvimento Regional com os seguintes subtemas: 1 - Consideração moral de seres vivos não humanos e padrões de desenvolvimento; 2 - Justiça ambiental e conflitos ambientais; 3 - Povos e comunidades tradicionais, ética socioambiental e território. Também atua na formação de professores no curso de Licenciatura em Ciências Sociais.

Diego Grava, FURB - Universidade Regional de Blumenau. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional. Blumenau - Santa Catarina

Mestre em Desenvolvimento Regional e Doutor em Sociologia pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IESP-UERJ) e Pós-doutorado no programa de pós-graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR) da Universidade Regional de Blumenau (FURB). É pesquisador do Grupo Interdisciplinar em Pesquisar Socioambientais do PPGDR-FURB e do Núcleo de Estudos de Teoria Social e América Latina (NETSAL) do IESP-UERJ. Atua em áreas como Teoria sociológica, sociologia ambiental, ecologia política, justiça ambiental e ética ambiental.

Caetano Sordi, IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Brasília - DF

Técnico (Antropólogo) no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Superintendência do Rio Grande do Sul. Foi professor da Área do Conhecimento de Humanidades da Universidade de Caxias do Sul (UCS) entre 2016 e 2019. Possui graduação em Ciências Sociais (2011) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Mestre (2011-2013) e Doutor (2013 - 2017) em Antropologia Social pela UFRGS, com período de estágio sanduíche (PDSE/CAPES) na University of Aberdeen, Escócia, Reino Unido, sob orientação de Tim Ingold. Tem experiência nas áreas de Sociedade e Ambiente, Relações Humano-Animais (Antrozoologia), Antropologia da Técnica, Antropologia da Paisagem e Antropologia da Alimentação.

Publicado

05/01/2021

Cómo citar

FLORIT, L. F.; GRAVA, D.; SORDI, C. Desde la muerte artesanal hasta la muerte industrial. Las apropiaciones discursivas y la naturalización de la matanza. Estudos de Sociologia, Araraquara, v. 25, n. 49, 2021. DOI: 10.52780/res.13995. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/13995. Acesso em: 18 jul. 2024.