Da morte artesanal à morte industrial. Apropriações discursivas e naturalização do abate
DOI:
https://doi.org/10.52780/res.13995Palavras-chave:
Especismo, Animais de abate, Relações sociais, NaturalizaçãoResumo
O debate em tomo da relação com os animais na sociedade contemporânea afeta os mais diversos âmbitos geográficos e contextos sociais. Contudo, há regiões blindadas a esta discussão, mesmo tendo o “especismo” no centro dc sua dinâmica socioeconômica. É o caso de regiões desenvolvidas em tomo de firmas voltadas à indústria da carne, na qual o abate de animais é atividade estruturadora do território e das relações econômicas e políticas. A partir do caso de Concórdia-SC, sede da empresa SadiaBrasil Foods, analisamos as relações sociopolíticas que sustentam, naturalizam e reproduzem o uso meramente instrumental de seres sencientes não humanos na forma de um padrão de desenvolvimento territorial. Em particular, buscamos examinar como a experiência de colonos na lida com animais para a subsistência é apropriada pelo discurso da indústria, obliterando as possíveis objeções morais paia a atividade. O bloqueio ideológico dessa questão pode significar um acirramento da exploração entre humanos.
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