Júlia Lopes de Almeida: entre o salão literário e a antessala da Academia Brasileira de Letras
Palabras clave:
Sociologia da Cultura, Academia Brasileira de Letras, Júlia Lopes de Almeida, Elegibilidade femininaResumen
Situado no encalço de alguns “défi cits documentais”, o objetivo deste artigo é analisar as discussões em torno da inadmissão feminina na Academia Brasileira de Letras. A abordagem estará circunscrita ao período de consolidação da entidade, que ocorre quando o nome de uma mulher é cogitado a fi gurar entre seus membros fundadores. Trata-se da escritora Júlia Lopes de Almeida que, logo em seguida, vê-se excluída da relação fi nal de agremiados, sob inconsistentes alegações que, ainda assim, foram sufi cientes para recender a compleição androcêntrica da Academia, mantendo-a incólume à presença feminina durante seus primeiros oitenta anos de existência. Em linhas gerais, procederemos aqui à análise dos bastidores desta, digamos, “ausência institucional”.
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