A diversidade cultural como paradigma ultrapassado na persistência do desenvolvimentismo na Amazônia

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DOI :

https://doi.org/10.52780/res.v28iesp.2.18104

Mots-clés :

Programa Barão do Rio Branco, Amazônia, Estado, Diversidade cultural

Résumé

O propósito deste artigo é analisar a abordagem do direito à diversidade cultural em um dos maiores programas de infraestrutura previstos para a Amazônia desde a redemocratização do regime político brasileiro, o Programa Barão do Rio Branco (PBRB), que retoma e estende objetivos e métodos de seus antecessores, destacadamente do Programa Calha Norte, sob as alegações de defesa da soberania nacional e de integração territorial do Brasil. A partir de pesquisa bibliográfica e documental em arquivos públicos, o artigo demonstra a persistência da visão restrita da cultura como entrave ao desenvolvimento, bem como a atualização de antigas teses e práticas assimilacionistas na gestão pública da Amazônia. Explicita, ainda, como a diversidade cultural tem sido equiparada a paradigmas supostamente ultrapassados, que certas autoridades públicas querem superar por meio da revisão da legislação instituída a partir da Constituição Federal de 1988.

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Luciana Gonçalves de Carvalho, Universidade Federal do Oeste do Pará

Doutora em Antropologia (Professora Associada III; PPGSND; PPGCS).

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Publiée

29/12/2023

Comment citer

GONÇALVES DE CARVALHO, L. A diversidade cultural como paradigma ultrapassado na persistência do desenvolvimentismo na Amazônia. Estudos de Sociologia, Araraquara, v. 28, n. esp.2, p. e023017, 2023. DOI: 10.52780/res.v28iesp.2.18104. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/18104. Acesso em: 27 nov. 2024.