Intermediando, julgando e moralizando

O papel do estado, o dom organizacional e o processo da adoção

Autores

DOI:

https://doi.org/10.52780/res.v27iesp.2.16537

Palavras-chave:

Adoção de criança e adolescente, Família, Dom organizacional

Resumo

O artigo realiza diálogo entre a adoção de crianças e adolescentes com a sociologia econômica, propondo uma reflexão sobre a existência de um dom organizacional dentro dessas práticas sociais. A Igreja e o Estado estiveram à frente da intermediação entre os que “davam as crianças” e os que “buscavam crianças”. Atualmente, o Estado age intermediando, julgando e moralizando quem pode e quem não pode adotar, e destituindo quem não consegue “cuidar do filho”. A pesquisa analisou a percepção dos donatários, compreendendo a vigente configuração e significação das práticas de adoção de crianças e adolescentes no Brasil. Dentre os resultados, observou-se que a adoção que se estabelece como uma alternativa para se conseguir o gift é tratada como um “mercado não pago”, enraizado em relações de compaixão, altruísmo e amizade.

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Biografia do Autor

Juliana de Araújo Silva, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos – SP – Brasil

Doutora.

Julio Donadone, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos – SP – Brasil

Coordenador do Núcleo de Sociologia Econômica e das Finanças - NESEFI.

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Publicado

30/09/2022

Como Citar

SILVA, J. de A.; DONADONE, J. C. Intermediando, julgando e moralizando: O papel do estado, o dom organizacional e o processo da adoção . Estudos de Sociologia, Araraquara, v. 27, n. esp.2, p. e022025, 2022. DOI: 10.52780/res.v27iesp.2.16537. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/16537. Acesso em: 3 dez. 2024.