O que pode significar a educação após Abu Ghraib: revisitando a política de educação de Adorno
Palavras-chave:
Educação, Adorno, Auschwitz, Abu Ghraib,Resumo
Como pode a educação ser usada para questionar o senso comum da guerra ao terrorismo ou para insuflar os cidadãos a desafi ar as condições sociais, políticas e culturais que conduziram aos eventos horríveis de abusos contra prisioneiros iraquianos na prisão americana de Abu Ghraib? Só assim, de modo crucial, podemos ponderar os limites da educação. Até que ponto as condições extremas causam curto-circuito em nossos instintos morais e em nossa capacidade de pensar e agir racionalmente? Se for esse o caso, qual nossa responsabilidade em desafi ar o etos imprudente da “violência como primeiro recurso” da administração de Bush? Tais questões estendem-se além dos eventos de Abu Ghraib, mas, ao mesmo tempo, Abu Ghraib fornece uma oportunidade para relacionar o tratamento sádico aos prisioneiros iraquianos à tarefa de redefi nir a pedagogia como uma prática ética, às situações nas quais a pedagogia acontece e às consequências da pedagogia para repensar o significado da política no século XXI. A fim de confrontar os desafios pedagógicos e políticos originados pela realidade de Abu Ghraib, quero revisitar um ensaio clássico de Theodor Adorno, no qual ele tenta abordar a relação entre a educação e a moralidade à luz dos horrores de Auschwitz.
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