Eugénio de Andrade e as palavras entreditas

Autores

  • Jorge Fernandes da Silveira UFRJ – Universidade do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.58943/irl.v1i57.18643

Palavras-chave:

Eugénio de Andrade, Poesia Portuguesa, Censura, Interlocução, Centenário

Resumo

As palavras entreditas na poesia portuguesa do século XX, tomando como ponto de partida “As palavras interditas”, poema de Eugénio de Andrade, têm por objetivo principal interpretá-las na Obra do grande poeta, partindo da hipótese de que a interlocução entre versos pode ser lida como a construção de uma linguagem capaz de, em variantes, dizer/ expressar como em situações/ estados de censura, de proibição ao livre trânsito da palavra, a poesia aprende a dizer, soletra, diz e ensina a dizer o sentido de falar de amor em tempos de cólera, de escrever poemas como se fossem “notícias do bloqueio”, por meio da troca de versos entre poetas a um só tempo solitários e solidários.

Biografia do Autor

Jorge Fernandes da Silveira, UFRJ – Universidade do Rio de Janeiro

Professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Literatura Portuguesa, atuando principalmente nos seguintes temas: literatura portuguesa, poesia, literatura, cultura e poetas portugueses. Organizador do livro Cleonice, clara em sua geração.

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Publicado

06/03/2024