Eugénio de Andrade e as palavras entreditas
DOI :
https://doi.org/10.58943/irl.v1i57.18643Mots-clés :
Eugénio de Andrade, Poesia Portuguesa, Censura, Interlocução, CentenárioRésumé
As palavras entreditas na poesia portuguesa do século XX, tomando como ponto de partida “As palavras interditas”, poema de Eugénio de Andrade, têm por objetivo principal interpretá-las na Obra do grande poeta, partindo da hipótese de que a interlocução entre versos pode ser lida como a construção de uma linguagem capaz de, em variantes, dizer/ expressar como em situações/ estados de censura, de proibição ao livre trânsito da palavra, a poesia aprende a dizer, soletra, diz e ensina a dizer o sentido de falar de amor em tempos de cólera, de escrever poemas como se fossem “notícias do bloqueio”, por meio da troca de versos entre poetas a um só tempo solitários e solidários.
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