As escritas da intimidade em Maïssa Bey
Palavras-chave:
Memória, História, Autobiografia, Autoficção,Resumo
A proposta é a de examinar a coletânea Nouvelles d’Algérie, de Maïssa Bey (1998), pseudônimo adotado pela escritora argelina para escapar das condições adversas nos anos 1990, período de grande instabilidade política em seu país. Por intermédio da literatura, a autora dá voz a personagens que a História oficial obliterou, como ecos de sua própria subjetividade esfacelada. Nessas novelas, coexistem a história como experiência pessoal e a grande História, a memória individual e a memória coletiva, a autobiografia, o romanesco e a autoficção. Assim, trata-se de recompor o “eu” estilhaçado pelo viés da fabulação, desvelando as zonas de sombra da memória oficial posta sob silêncio.Downloads
Publicado
21/10/2015
Edição
Seção
Escritas do eu
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