As escritas da intimidade em Maïssa Bey

Autores/as

  • Maria Cristina Batalha Pesquisadora do CNPq – Conselho Nacional de Pesquisa. UERJ – Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Instituto de Letras – Departamento de Línguas Neolatinas. Rio de Janeiro – RJ – Brasil. 20550-900

Palabras clave:

Memória, História, Autobiografia, Autoficção,

Resumen

A proposta é a de examinar a coletânea Nouvelles d’Algérie, de Maïssa Bey (1998), pseudônimo adotado pela escritora argelina para escapar das condições adversas nos anos 1990, período de grande instabilidade política em seu país. Por intermédio da literatura, a autora dá voz a personagens que a História oficial obliterou, como ecos de sua própria subjetividade esfacelada. Nessas novelas, coexistem a história como experiência pessoal e a grande História, a memória individual e a memória coletiva, a autobiografia, o romanesco e a autoficção. Assim, trata-se de recompor o “eu” estilhaçado pelo viés da fabulação, desvelando as zonas de sombra da memória oficial posta sob silêncio.

Publicado

21/10/2015

Número

Sección

Escritas do eu