Wilson Bueno e o (trans)gênero: uma leitura de Mar Paraguayo e Jardim Zoológico
Palabras clave:
Gênero, Jardim Zoológico, Mar paraguayo, Wilson Bueno,Resumen
Partindo do entendimento de gênero como uma construção social e discursiva, este trabalho se propõe a analisar a caracterização do (trans) gênero na protagonista narradora de Mar paraguayo (1992) e em “as yararás”, relato de Jardim Zoológico (1999), ambos escritos por Wilson Bueno (1949-2010). Nas discussões a respeito da conceituação de gênero utilizamos as considerações teóricas de Rogério Puga (s.d.), Heloísa Buarque de Hollanda (1994), Roberto Echavarren (1998;2007), dentre outros. Assim, a partir de breve percurso literário do escritor Wilson Bueno, apresentamos os dois relatos para, finalmente, analisar as conexões existentes entre Mar paraguayo e “as yararás”, associando-os ao (trans)gênero – andrógino ou mutante – a partir das definições híbridas de gênero atribuídas tanto à marafona quanto à yarará. Concluímos que as duas personagens podem ser dispostas em um entrelugar genérico, como criaturas fora de gênero que ultrapassam as noções de homem e mulher, de masculino e feminino.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Os manuscritos aceitos e publicados são de propriedade da revista Itinerários. É vedada a submissão integral ou parcial do manuscrito a qualquer outro periódico. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva dos autores. É vedada a tradução para outro idioma sem a autorização escrita do Editor ouvida a Comissão Editorial.