A escrita como lápide em A mulher de pés descalços, de Scholastique Mukasonga

Autores/as

  • Érica Antonia Caetano Universidade Estadual de Maringá – UEM, Maringá, Paraná, Brasil

Palabras clave:

Memória, Denúncia, Preservação, Scholastique Mukasonga, A mulher de pés descalços

Resumen

O presente estudo propõe uma análise interpretativa da obra A mulher de pés descalços, da autora ruandesa Scholastique Mukasonga, publicada originalmente em 2008 (La femme aux pieds nus) e lançada no Brasil em 2017. O intuito é pensar o papel da memória no romance tanto como denúncia quanto como instrumento de preservação. Para tanto, o trabalho está ancorado nos estudos teóricos acerca da memória. A análise constata que, ao fundir ficção e memória, a narrativa memorialística de Scholastique Mukasonga configura de forma simbólica a lápide de sua falecida mãe, Stefania, e de todas as demais vítimas do genocídio em Ruanda.

Biografía del autor/a

Érica Antonia Caetano, Universidade Estadual de Maringá – UEM, Maringá, Paraná, Brasil

Professora de língua inglesa na prefeitura de Maringá e tutora a distância do curso de Letras EaD/UEM.

Publicado

28/10/2021

Número

Sección

Literaturas pós-coloniais e formas do contemporâneo