A escrita como lápide em A mulher de pés descalços, de Scholastique Mukasonga
Palabras clave:
Memória, Denúncia, Preservação, Scholastique Mukasonga, A mulher de pés descalçosResumen
O presente estudo propõe uma análise interpretativa da obra A mulher de pés descalços, da autora ruandesa Scholastique Mukasonga, publicada originalmente em 2008 (La femme aux pieds nus) e lançada no Brasil em 2017. O intuito é pensar o papel da memória no romance tanto como denúncia quanto como instrumento de preservação. Para tanto, o trabalho está ancorado nos estudos teóricos acerca da memória. A análise constata que, ao fundir ficção e memória, a narrativa memorialística de Scholastique Mukasonga configura de forma simbólica a lápide de sua falecida mãe, Stefania, e de todas as demais vítimas do genocídio em Ruanda.
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