A presença épica na obra de João Cabral de Melo Neto

Autores/as

  • Christina Ramalho Universidade Federal de Sergipe – UFS, Departamento de Letras de Itabaiana, Itabaiana, Sergipe, Brasil
  • Éverton de Jesus Santos Universidade Federal de Sergipe – UFS

Palabras clave:

Morte e vida severina, Auto do frade, Teatro épico, Hibridismo

Resumen

Abordagem à poesia e ao teatro de João Cabral de Melo Neto a partir do olhar épico, de modo a reconhecer, em Morte e vida severina (1955) e no Auto do frade (1984), matérias épicas que sustentam a afirmação do caráter híbrido dos dois autos, sem, no entanto, ter qualquer intenção de fixar ou categorizar as obras, mas, ao contrário, pretendendo colocar em prática o instigante exercício de contemplá-las à luz do hibridismo na literatura. Para isso, será destacada a presença dos dois planos que integram obras épicas (o histórico e o maravilhoso), configurando a matéria épica; a representação do heroísmo e as especificidades estéticas que desenham esse hibridismo. Além disso, a abordagem pretende ser uma homenagem ao centenário de João Cabral de Melo Neto, que, em 2020, teria completado 100 anos de idade.

Biografía del autor/a

Christina Ramalho, Universidade Federal de Sergipe – UFS, Departamento de Letras de Itabaiana, Itabaiana, Sergipe, Brasil

Doutora em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ (2004), com Pós-Doutorado em Estudos Cabo-Verdianos (USP, 2012) e em Estudos Épicos (Université Clermont-Auvergne, França, 2017). Professora Associada 1 de Teoria Literária e Literatura Brasileira da Universidade Federal de Sergipe – UFS, Departamento de Letras de Itabaiana, Itabaiana, Sergipe, Brasil

Éverton de Jesus Santos, Universidade Federal de Sergipe – UFS

Doutor em Letras pela Universidade Federal de Sergipe – UFS (2021).

Publicado

28/10/2021

Número

Sección

Varia