“Eu não conto a verdade. Eu conto o que deveria ser a verdade”: fugindo da censura por meio da ambiguidade na adaptação de Elia Kazan para <i>Um bonde chamado desejo</i>
Palabras clave:
Um bonde chamado desejo, Tennessee Williams, Adaptação fílmica,Resumen
Este trabalho objetiva escrutinar a adaptação fílmica de Elia Kazan de Um bonde chamado desejo em relação ao texto da peça de Tenneessee Williams. Primeiramente, ele discute os temas centrais da peça, relacionando-os ao contexto da produção cinematográfica de Hollywood do período do pós-guerras. Esta relação pretende mapear elementos particulares na forma e no conteúdo da peça que permitiram sua adaptação para o cinema. Em segundo lugar, apresenta-se uma análise da adaptação cinemática de Kazan, cobrindo assuntos como seleção de elenco, as cenas adicionais apenas mencionadas na peça, mas realizadas no filme, bem como o emprego de elementos técnicos como movimentos de câmera, montagem, ambientação e iluminação e outros elementos de mise-en-scène que contribuíram para a construção do discurso fílmico. Finalmente, o artigo examina as maneiras as quais Kazan se livrou das demandas da censura e lidou com as questões mais ousadas da peça, como a homossexualidade de Alan e o estupro de Blanche.
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