Natureza e analogia em Álvares de Azevedo

Autores/as

  • Alexandre de Melo Andrade UFS – Universidade Federal de Sergipe – Departamento de Letras Vernáculas − São Cristóvão − SE

Palabras clave:

Álvares de Azevedo, Analogia, Natureza, Poesia, Romantismo,

Resumen

Na poesia romântica, o poeta transcende a Natureza física, pois estabelece com ela um entendimento interno; sob esse ponto de vista, a Natureza romântica é reveladora, pois exprime a experiência subjetiva do sujeito lírico e contribui para o alcance de uma consciência demiúrgica. Essa poesia repleta de analogias será o ponto de partida para a abordagem de um universo onde cada elemento natural seja visto como metáfora de outra realidade superior, intuível pelo projeto poético. Álvares de Azevedo, em Lira dos vinte anos, desenvolve tal intuição panteística, especialmente na Primeira e na Terceira parte. A intenção deste artigo é entender a poética da natureza no jovem autor, de modo que possamos dialogar com a experiência transcendente do sujeito romântico e com os pressupostos da filosofia romântica disseminados a partir do Pré-Romantismo alemão.

Publicado

17/01/2018

Número

Sección

Varia