Prostituição e a arte da performance: sexualidades dissidentes na literatura contemporânea
Palavras-chave:
Corpo, Escrita, Performance, Prostituição,Resumo
A performance no âmbito da prostituição está presente – para além das boates, motéis, hotéis e ruas – em narrativas contemporâneas, mais especificamente em autoficções e autobiografias de prostitutas e ex-prostitutas brasileiras. No intuito de perceber como se dá a elaboração e consolidação de tais escritas, mediante as questões relacionadas à prostituição, serão elencadas e apresentadas as obras E se eu fosse puta (2016), de Amara Moira; O prazer é todo nosso (2014), de Lola Benvenutti; e O manuscrito de Sônia (2005), de Mariana Brasil. Num primeiro momento, nos ateremos aos elementos paratextuais, sob suporte do conceito de paratextos de Genette (2009) e performatividade de Butler (2012). Posteriormente, tratar-se-á da questão de como os corpos se relacionam e se apresentam na prostituição, com base nos estudos de Rago (2008) e, por fim, serão abordadas as questões de língua, linguagem e escrita vividas e relatadas por ambas as escritoras – como se dão as performances da escrita autobiográfica desse corpo que encena a personagem prostituta. Para tanto, buscaremos suporte na análise empreendida por Evando Nascimento (2014). É substancial para o presente estudo o trabalho de pesquisa investigativo e comparativo, que permite traçar perfis individuais e, ao mesmo tempo, dar lugar a uma coletividade.
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