Corda bamba: a adaptação da obra literária para o cinema e a representação da infância
Palavras-chave:
Corda bamba, Gênero fílmico, Intertextualidade, Lygia Bojunga, Semiótica,Resumo
Pode-se considerar que a adaptação literária para o cinema parte do conceito de intertextualidade. A teoria intertextual propõe que todo discurso está interligado com outros discursos e, nesse sentido, a adaptação apresenta-se como uma grande rede de discursos entrelaçados, objetivo que o presente artigo pretende demonstrar por meio de um estudo comparativo entre a obra e a adaptação ao filme de Corda bamba. Além disso, a obra e o filme trazem a representação da infância de modo emancipatório. Para alcançar esse intuito, primeiramente, serão trazidas para discussão algumas questões teóricas que irão fundamentar este estudo e, em seguida, será apresentada uma análise crítica do filme Corda bamba – história de uma menina equilibrista, produzido em 2012, pelo diretor Eduardo Goldenstein, uma adaptação do livro Corda bamba, de Lygia Bojunga (1979). Verifica-se que o filme funciona como um hipertexto, com links que impulsionam o leitor-espectador a percorrer um verdadeiro mapa rizomático e atribuir sentido ao texto de acordo com seu universo perceptivo.
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