Constituição histórica do movimento sindical brasileiro.

Autores

  • Wander Amaral Camargo Unioeste – Universidade Estadual do Oeste do Paraná / PR.

DOI:

https://doi.org/10.32760/1984-1736/REDD/2010.v3i1.4392

Palavras-chave:

Brasil, Classe trabalhadora, Constituição histórica

Resumo


Este artigo tem como proposta fazer uma reconstituição sócio-historiográfica do movimento sindical brasileiro. Traz os primeiros resultados acerca de um estudo mais amplo,
que visa contribuir para a discussão que se trava na academia sobre a importância ou não dos sindicatos como órgãos de representação coletiva dos trabalhadores em nosso país. Hoje
a grande questão, geradora de conflitos vários, é sobre a centralidade ou não do trabalho no capitalismo contemporâneo. Para adentrar na referida discussão sobre o sindicato, é essencial resgatar o conceito particular que cada período histórico atribuiu ao elemento em questão, destacando, através desta retomada histórica que nos dois períodos anteriores ao capitalismo, o trabalho era reconhecido como elemento caracterizador das classes inferiores.
Sob o capitalismo, tal elemento assume um conceito inverso aos anteriores, revelando assim, que o trabalho assume em cada época a conceituação que é mais pertinente às classes
dominantes.

 


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