Doutrinas quinhentistas: assiduidades e alomorfias entre luteranismo e anglicanismo

Autores

  • Giovana Eloá Mantovani Mulza Universidade Estadual de Maringá

DOI:

https://doi.org/10.29373/semaspas.v6.n2.2017.10799

Palavras-chave:

História comparada. Ideário luterano. Reforma anglicana.

Resumo

A conjuntura quinhentista comporta um ínterim de explícitas alomorfias institucionais, aquando de albergar o ascendente fortalecimento do arquétipo estatal europeu e o reformismo protestante. Concomitante a tal arcabouço contextual, suscita-se que a religiosidade aufere assiduidade, mediante a qual a proeminência do metafísico permanece explícita. Ademais, o anticlericalismo quinhentista corroborara notoriedade, intento que fundamentara amplamente o arcabouço reformista. Díspar das homogeneizações doutrinárias, compete ao historiógrafo o ideário de empreender a profícua distinção das ideologias luterana e anglicana, as quais suscitam notórias divergências idearias. Por conseguinte, visar-se-á averiguar as disparidades intrínsecas ao luteranismo e ao anglicanismo, atentando-se para as assiduidade e alomorfias doutrinárias.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ANDRADE, S. R. História das religiões e religiosidades: uma breve introdução. In: MARANHÃO Fº, E. M. de A. (Org.). (Re)conhecendo o sagrado. Reflexões teórico-metodológicas dos estudos de religiões e religiosidades. São Paulo: Fonte Editorial, 2013, p. 09-28.

ARIÈS, P.; DUBY, G. História da vida privada. Da Renascença ao Século das Luzes. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

ARMSTRONG, K. Uma história de Deus: quatro milênios de busca do judaísmo, cristianismo e islamismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.

BITTAR, M.; AMARILIO, F. Jr. História e Filosofia da Ciência. In: SOUZA, M. de F. M. de.; MORAIS, A. S. de. (Orgs). Origem e evolução do conhecimento – OEC. Universidade Federal do Oeste do Pará – UFOPA, 2012, p. 14-30.

BRAUDEL, F. A longa duração. In: Fernand Braudel. História e Ciências Sociais. Lisboa: Editorial Presença, 1990, p. 07-39.

CALVANI, C. E. B. Anglicanismo no Brasil. REVISTA USP, São Paulo, n. 67, set./nov., 2005, p. 36-47.

CHESNEAUX, J. Devemos fazer tábula rasa do passado? Sobre a história e os historiadores. São Paulo: Editora Ática, 1995.

DELUMEAU, J. Nascimento e afirmação da reforma. São Paulo: Pioneira, 1981.

FALBEL, N. Heresias medievais. São Paulo: Editora Perspectiva, 1976.

FEBVRE, L. O problema da incredulidade no século XVI. A religião de Rabelais. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

GREEN, V. H. H. Renascimento e Reforma: a Europa entre 1450 e 1660. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1984.

HALE, J. R. A Europa durante o Renascimento: 1480-1520. Lisboa: Editorial Presença, 1971.

HUYSSTEEN, J. W. V. V. Encyclopedia of scienceandreligion. 2º ed. New York: Thomson Gale, 2003.

JONES, L. Encyclopedia of Religion. 2ª ed. Thomson Gale, v. 01, 2005.

KRITSCH, R. Rumo ao estado moderno: as raízes medievais de alguns de seus elementos formadores. Rev. Sociol. Polít., Curitiba, 23, nov., 2004, p. 103-114.

LATOURETE, K. S. ChristianityThroughthe Ages. New York: Harper & Row, 1965.

LEMOS, D L.; ALVES, A. A quebra do elo: as consequências da reforma protestante para o fim das mediações sacerdotal. DIÁLOGOS - Revista de Estudos Culturais e da Contemporaneidade, n. 8, fev./mar., 2013, p. 135-162.

LOVEJOY, A. O. Reflexiones sobre la historia de las ideas. Prismas, Revista de História Intelectual, nº 4, 2000, p. 127-141.

MORE, T. Utopia. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2004.

SKINNER, Q. As fundações do pensamento político moderno. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

STRAYER, J. R. As origens medievais do Estado Moderno. Lisboa: Gradiva, 1986.

THOMAS, K. Religião e o declínio da magia. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.

TOUCHARD, J. Historia de las ideias políticas. España: Tecnos, 2004.

WOLKMER, A. Cultura jurídica moderna, humanismo renascentista e reforma protestante. Revista Sequência, nº 50, jul. 2005, p. 09-27.

Downloads

Publicado

31/12/2017

Como Citar

MULZA, G. E. M. Doutrinas quinhentistas: assiduidades e alomorfias entre luteranismo e anglicanismo. Revista Sem Aspas , Araraquara, v. 6, n. 2, p. 134–145, 2017. DOI: 10.29373/semaspas.v6.n2.2017.10799. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/semaspas/article/view/10799. Acesso em: 5 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos