A arte como forma de expressão social e religiosidade: análise antropológica da obra "Criança Morta"

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29373/semaspas.unesp.v7.n1.jan/jun.2018.11497

Palavras-chave:

Criança Morta, Morte, Religiosidade, Análise Antropológica, Candido Portinari

Resumo

Exatamente no momento em que ocorre a urbanização no Brasil, quando as pessoas saem do campo para a cidade em ritmo frenético rumo às linhas de montagens das fábricas, surge o modernismo, ou seja, o movimento revolucionário expressionista que foi considerado o momento da transformação da arte. É através da arte, com expressões críticas e denunciadoras das injustiças sociais, que Candido Portinari, em 1944, apresentou ao mundo a obra Criança Morta, com a função de denunciar as mazelas da miserabilidade, o que provocou repercussão na sociedade da época. Quando indagado, Portinari respondeu que olhando o mundo, era só o que via: miséria e desolação.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Otávio Barduzzi Rodrigues da Costa, FAAC - UNESP - Campus de Bauru

Cientista social formado pela UNESP, Filosofo formado pela Uniclaretianas, Advogado formado pela ITE, Mestre em filosofia pela UNESP, doutor em Ciências d aReligião pela Universidade Metodista, doutorando em Ciências sociais pela FCLar-UNESP. Atualmente é professor de antropologia na FAAC- UNESP-Bauru.

Eva Aparecida Ambrósio

Especialização em Especialização em Antropologia.
Universidade do Sagrado Coração, USC, Brasil.

Referências

ARTE FONTE DE CONHECIMENTO. Texto Criança Morta – Cândido Portinari, 31 ago. 2010. Disponível em: http://artefontedeconhecimento.blogspot.com.br/2010/08/crianca-morta-candido-portinari.html. Acesso em: 15 maio 2015.

ATHAYDE, Felix de. Ideias Fixas de João Cabral de Mello Neto. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. FBN. Mogi das Cruzes: Universidade de Mogi das Cruzes, SP, 1998.

BALBI, Marília. Portinari o pintor social do Brasil. São Paulo, Boitempo Editorial, 2003.

BRAZILI, Fabiana Lopes. A Cultura Visual no ensino das artes visuais - um ensino nas séries finais do ensino fundamental. Pelotas, Universidade Federal de Pelotas - Pós graduação em artes visuais ensino e percursos poéticos, monografia, 2012.

BITTENCOURT, Amauri Carboni. Olhar e passividade na pintura segundo Merleau – Ponty. Florianópolis, SC, Universidade Federal de Santa Catarina – Centro de filosofia e ciências humanas – programa de pós-graduação em filosofia, 2015.

CALIMAN, Geraldo. Paradigmas da exclusão social. Brasília: ed. Universa, Unesco, 2008.

CANTON, Katia. Do moderno ao contemporâneo. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

COIMBRA, Glayce Rocha Santos. A morte Severina em Cândido Portinari e em João Cabral de Melo Neto. Dissertação (mestrado em arte e cultura visual). Faculdade de artes Visuais, Universidade federal de Goiás. Goiás, 2012.

CUNHA, Euclides. Os Sertões. São Paulo: Nova Cultural, 2002.

FABRIS, Anna Teresa. Portinari, pintor social. 1990. Perspectiva. São Paulo.

FABRIS, Anna Teresa. Portinari e a arte social. Estudos Iberos Americanos. PUCRS, v, XXXI, n 2, p. 79 – 103, dez. 2005.

GAJDOSIKIENÉ, Indré. Oscar Lewis Culture of. Poverty: Critique and further development. rev. KulturosSociologija. Sociologijismintis ir veiksmas, 2004/1, ISSN, 1392 – 3358.

KOÇAKA, Aline Massoni. COSTA, Otávio Barduzzida. A visão de mundo do adolescente inserido em programa de acolhimento institucional: uma abordagem antropológica. RIPE – Revista do instituto de pesquisas e estudos: Construindo o serviço social, Bauru, v 19, nº 35, p. 223-225, jan/jun 2015.

LAKATOS e MARCONI. Fundamentos de metodologia científica.7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

LOPES, José Rogério. Exclusão social e controle social: estratégias contemporâneas de redução da sujeiticidade. Universidade do vale dos rios dos sinos, rev. Psicologia & Sociedades; 18 (2): 13 – 24; maio/ago. 2006.

LUSTOSA, Andréia Borges. O Engajamento Social de Candido Portinari exposto na série “Os retirantes” de 1944. Trabalho de Conclusão de Curso da Licenciatura, em Artes Visuais, do Departamento de Artes Visuais do Instituto de Artes, Universidade de Brasília - UnB. Brasília, 2012.

MELO NETO, João Cabral de. Morte e vida Severina e outros poemas. Rio de Janeiro: ed. Objetiva, 2007.

MORAES, Mariana. TextoO Onírico e realidade social dialogam em A Criança Mortade Portinari, disponível em: 17 de Dez. 2008, https://coletivocultural.wordpress.com/2008/12/17/109/, acesso em 02 de novembro de 2016.

PEREIRA, Vitor Hugo Adler. Documentos da pobreza, desigualdade ou exclusão social. Estudos da literatura brasileira contemporânea. Brasília, nº 30, julho – dezembro de 2007, p. 11-26.

PLANA, Virginia Romero. La cultura de la pobreza: uma breve reflexión desde la ecologia cultural. APEA. Associacónprofessionalextremeña de antropologia. ETNICEX, 2013, n. 5, p. 121-131.

PORTELA, Fernando. ANDRADE, Joaquim Correia de. Secas no nordeste. São Paulo: ed. Ática, 2005.

PROJETO PORTINARI (org.) Catálogo Raisonné de Portinari. V volume, 2004.

RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. Rio de Janeiro: Record, 2006.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro. São Paulo. ed. Companhia das letras,2006.

RIBEIRO, José da Silva. Antropologia visual, práticas antigas e novas perspectivas de investigação. São Paulo: Revista de antropologia, USP, 2005, v.48 n. 2.

ROCHA NETO, Manuel Alves da. Monografia Possibilidade de leitura na Obra “Retirantes” de Candido Portinari, 24 de abr. 2006, http://www.nupea.fafcs.ufu.br/pdf/monografia-ManuelAlvesdaRochaNeto.pdf Acesso em 02 de novembro de 2016.

ROMANZOTIEM, Natasha.Texto disponível em: 30 de dezembro de 2012. Disponível em 13 de março de 2017. http://hypescience.com/os-rituais-de-sepultamento-da-tribo-indonesia-toraja.

ROSA, Frederico Delgado. Edward Tylor e a extraordinária evolução religiosa da humanidade. São Paulo: Cadernos de campo, n.19, p. 297-308, 2010.

SARTI, Cyntia Andersen. Texto: Contribuições da antropologia para o estudo da família. Psicol. USP, São Paulo, v. 3, n. 1-2, 1992. Disponível em 15 de maio 2012. http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-51771992000100007&lng=pt&nrm=iso>. acesso em 15 maio 2012.

VILLA, Marco Antônio. Vida e morte no sertão. História das secas no nordeste nos séculos XIX e XX. São Paulo: ed. Ática, 2001.

Downloads

Publicado

01/01/2018

Como Citar

RODRIGUES DA COSTA, O. B.; AMBRÓSIO, E. A. A arte como forma de expressão social e religiosidade: análise antropológica da obra "Criança Morta". Revista Sem Aspas , Araraquara, v. 7, n. 1, p. 90–114, 2018. DOI: 10.29373/semaspas.unesp.v7.n1.jan/jun.2018.11497. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/semaspas/article/view/11497. Acesso em: 16 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos