Trabalho de campo - notas para iniciantes em antropologia

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29373/sas.v8i1.12748

Palavras-chave:

Diário de campo, Entrevista, Anonimato, Antropólogo iniciante.

Resumo

O objetivo deste artigo é trazer ao leitor/a algumas discussões que foram feitas na disciplina Trabalho de Campo, Ética, Subjetividade e Engajamento, ministrada pela professora doutora Miriam Pillar Grossi. As aulas aconteceram no curso de graduação em Antropologia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) durante o segundo semestre do ano letivo de 2014. O objetivo aqui é compartilhar algumas importantes questões acerca de trabalho de campo com outros iniciantes na Antropologia. Desse modo, abordar-se-á a relação entre trabalho de campo e Antropologia, o uso do diário etnográfico e a realização de entrevistas, bem como reflexões acerca da escrita antropológica.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Vítor Lopes Andrade, University of Sussex, Inglaterra

Doutorando em Antropologia Social na School of Global Studies da University of Sussex, Inglaterra. Mestre em Antropologia Social pela UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), com mobilidade na Universitat Jaume I, Espanha. Bacharel em Relações Internacionais pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP), com mobilidade na Universidade Técnica de Lisboa, Portugal. Sua dissertação de mestrado "Imigração e Sexualidade: solicitantes de refúgio, refugiados e refugiadas por motivos de orientação sexual na cidade de São Paulo" foi premiada pelo ACNUR - a Agência da ONU para os Refugiados - no III Concurso Nacional de Teses de Doutorado e Dissertações de Mestrado da Cátedra Sérgio Vieira de Mello (CSVM) - 2017. Bolsista de iniciação científica da FAPESP em 2013, tendo realizado parte da pesquisa na Universidade Nova de Lisboa, Portugal. Pesquisador do Núcleo de Estudos Linguísticos e Culturais (NELC/CNPq).

Referências

BENEDICT, Ruth. O crisântemo e a espada: padrões da cultura japonesa. São Paulo: Perspectiva, 1972.

CALAVIA SÁEZ, Oscar. Esse obscuro objeto de pesquisa. Um manual de método, técnicas e teses em antropologia. Ilha de Santa Catarina: Edição do Autor, 2013.

FONSECA, Claudia. O anonimato e o texto antropológico: dilemas éticos e políticos da etnografia ‘em casa’. In: Teoria e Cultura, v. 2, n. 1, p. 39-53, 2008.

GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.

GIUMBELLI, Emerson. Para além do “trabalho de campo”: reflexões supostamente malinowskianas. In: Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 17, n. 48, p. 91-107, 2002.

HARAWAY, Donna. In: Cadernos Pagu, n. 5, p. 07-41, 1995.

LEITE, Ilka (org.). Ética e Estética na Antropologia. Florianópolis: PPGAS/ UFSC, 1998.

MALINOWSKI, Bronislaw. Argonautas do Pacífico Ocidental. São Paulo: Abril Cultural (Coleção: Os Pensadores), 1978.

MAUSS, Marcel. Manual de Etnografia. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1993.

TURNER, Victor. A Floresta de Símbolos. Niterói: EDUFF, 2005.

SILVA, Hélio R. S. A Situação Etnográfica: andar e ver. In: Horizontes Antropológicos, v. 15, n. 32, p. 171-188, 2009.

SOARES, Luiz E. Trotsky e Travesti. In: I. Leite (org.). Ética e Estética na Antropologia. Florianópolis: PPGAS/UFSC, 1998.

VELHO, Gilberto. Observando o familiar. In: E. Nunes & O. Edson (Orgs.). A Aventura Sociológica: objetividade, paixão, improviso e método na pesquisa social. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978.

Publicado

01/07/2019

Como Citar

LOPES ANDRADE, V. Trabalho de campo - notas para iniciantes em antropologia. Revista Sem Aspas , Araraquara, v. 8, n. 1, p. 103–114, 2019. DOI: 10.29373/sas.v8i1.12748. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/semaspas/article/view/12748. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos