Gangues prisionais brasileiras à luz de Goffman e Foucault
DOI:
https://doi.org/10.29373/sas.v3i1.7659Palavras-chave:
Presídios, Gangues, Ordem, EstadoResumo
Dentro das abordagens na área de segurança pública, e fora dela, acerca da questão do encarceramento, Michel Foucault e Erving Goffman são referências que costumeiramente fazem parte do diálogo. O presente artigo constitui uma tentativa de ilustrar, por meio dos conceitos de instituição total e sociedade disciplinar, como determinadas teorias não devem ser utilizadas de maneira pura para evocar e denotar aspectos de uma realidade complexa. Será utilizada a realidade brasileira como ponto de partida para compreender dinâmicas institucionais nos presídios, revelando a existência de ordens emergentes que não necessariamente comungam com os aspectos apresentados por Foucault (1999) e Goffman (2001).