O sentido da escravidão em O Tronco do Ipê, de José de Alencar

Autores

  • Gilberto de Assis Barbosa dos Santos Faculdade de Saúde São Paulo. Penápolis - SP

DOI:

https://doi.org/10.29373/sas.v4i0.8346

Palavras-chave:

Escravismo, Literatura brasileira, José de Alencar, História do Brasil

Resumo

O presente artigo objetiva avaliar como o escritor e político brasileiro, José de Alencar, compreendia a instituição escravista no Brasil, eliminada após três séculos escudando as relações econômicas, sociais e políticas no país. Para o romancista, o sistema não deveria ser erradicado através de ações governamentais, já que acreditava que sua eliminação ocorreria por meio de relações pacíficas entre senhores e escravos; cabendo ao primeiro a tarefa de civilizar o elemento africano encaminhado ao novo continente como mercadoria a ser explorada até a exaustão física. Já o escravo estava destinado ao eterno agradecimento paternalista ao europeu, por este tê-lo auxiliado a deixar sua condição inferior em relação ao seu proprietário. O romancista defendeu essa posição em vários de seus discursos políticos, cartas enviadas ao Imperador e também em algumas de suas obras, como O trono do Ipê. Desta forma, entendia que as consequências do escravismo seriam positivas para a raça africana.

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Biografia do Autor

Gilberto de Assis Barbosa dos Santos, Faculdade de Saúde São Paulo. Penápolis - SP

Licenciado, Bacharel e Mestre em Ciências Sociais pela FCL - Faculdade de Ciências e Latras - campus Araraquara - UNESP

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Publicado

01/06/2015

Como Citar

SANTOS, G. de A. B. dos. O sentido da escravidão em O Tronco do Ipê, de José de Alencar. Revista Sem Aspas , Araraquara, v. 4, p. 2–18, 2015. DOI: 10.29373/sas.v4i0.8346. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/semaspas/article/view/8346. Acesso em: 23 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos