La retórica despolitizante de la corrupción y la dialética de la grande y pequeña política: una narrativa sobre el espectáculo neoliberal

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.29373/semaspas.unesp.v7.n1.jan/jun.2018.11850

Palabras clave:

Gran política, Pequeña política, Espectáculo, La corrupción, El neoliberalismo

Resumen

El objetivo de este artículo es abordar el carácter despolitizante de la retórica de la corrupción y cómo ésta es un verdadero fenómeno de la sustancialización hegemónica de la pequeña política en la realidad neoliberal brasileña. Sin perder de vista la categoría determinante de las condiciones materiales y la concepción dialéctica de la historia, la hipótesis que conjuga este estudio es que, en el neoliberalismo, el Capital suma esfuerzos para establecer un alejamiento entre los sujetos y los temas de la gran política y, para ello, espectaculariza el terreno de la pequeña política. El presente artículo, de este modo, es guiado por importantes claves gramscianas -como la hegemonía, la búsqueda por consenso y la idea de intelectual- al tratar de la realidad neoliberal, del espectáculo y de la corrupción como retórica. Además, se analiza cómo la lógica del Espectáculo, acuñada por Debord, dificulta la acción política, en el contexto neoliberal, y corrobora para la aceptación de retóricas como la de la propia corrupción.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Fernanda Abi-Chahin de Oliveira Ferreira, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Bacharel em Ciência Política pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Participou do programa de Iniciação Científica por duas vezes, sendo a primeira com o tema de Esquerdas na América Latina e a segunda sobre Estado e Grupos econômicos. Além disso, atuou como voluntária do projeto Política nas Escolas (PET) e foi monitora da disciplina Representação política. Possui interesse nas áreas de Economia, Direitos Humanos, Políticas Públicas, Marxismo e Estado, Movimentos Sociais, Feminismo e Organizações Internacionais. Pela mesma instituição, possui participação no Grupo de pesquisa Estado, grupos econômicos e políticas públicas (ECOPOL) e no grupo de estudos marxianos (GMARX). Através da mobilidade acadêmica, concluiu seus estudos em Université Paris Nanterre (Paris X), onde pode estudar com Christian Laval e Pierre Dardot sobre Capitalismo, Neoliberalismo e Democracia.

Citas

ANDERSON, Perry. Balanço do neoliberalismo. In: SADER, Emir (Org.). Pós-neoliberalismo : as políticas sociais e o Estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1995.

BIANCHI, Álvaro. A guerra que estamos perdendo. Rio de Janeiro: Mauad, 2016.

BOITO, Armando. Estado e burguesia no capitalismo neoliberal. Rev. Sociol. Polít., Curitiba, 28, p. 57-73, jun. 2007.

BRETON, Philippe. A argumentação na comunicação. Lisboa: Publicações D. Quixote, 1998.

COUTINHO, Carlos Nelson. Hegemonia às avessas: economia, política e cultura na era da servidão financeira. Rio de Janeiro: Boitempo, 2010.

BRASIL. Lei número 11.079, de 30 de Dezembro de 2004. Disponível em: www.planalto.gov.br .Acesso em: 29 de Maio de 2018.

COUTINHO, Carlos Nelson. Gramsci: Um estudo sobre seu pensamento político. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.

COUTINHO, Carlos Nelson. La societàcivile in Gramsci e ilBresiledioggi. In: Relazionepresentataallá Il Conferência Internacional de Estudios Gramscianos. Puebla: UAP, 2000.

DARDOT, Pierre; LAVAL, Christian. A nova razão do mundo: ensaio sobre a sociedade neoliberal. São Paulo: Boitempo, 2016.

DEBORD, Guy.A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.

DRAIBE, Sonia. As políticas sociais e o neoliberalismo. São Paulo: Revista USP, 1993.

FONTES, Virgínia. O Brasil e o capital-imperialismo: Teoria e história. Rio de Janeiro: EPSJV/ Editora UFRJ, 2010.

FONTES, Virgínia. Capitalismo em tempos de uberização: do emprego ao trabalho. Marx e o Marxismo v.5, n.8, jan/jun 2017.

GRAMSCI, Antonio. Cadernos do cárcere, v.III. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000.

GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995.

GRAMSCI, Antonio. Maquiavel, a política e o Estado Moderno. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991.

GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1995.

HARVEY, David. O Neoliberalismo: História e Implicações. São Paulo, Edições Loyola, 2008.

KLEIN, Naomi. Choque: A ascensão do capitalismo de desastre. Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira S.A, 2007.

LIMA, Carlos Marcio Campos; COELHO, Antonio Carlos. Alocação e mitigação dos riscos em parcerias público-privadas no Brasil. Rio de Janeiro: Revista de Adm. Pública, 2015.

MARX, Karl. O 18 de brumário de Luís Bonaparte. São Paulo: Boitempo, 2011.

MOTTA, Vânia. Ideologia do capital social. Rio de Janeiro: eduerj, 2012.

RECH, Hildemar. Slavoj Zizek: Real, Fantasia, Objetos sublimes da Ideologia, ato político e educação. São Paulo: Revista Dialectus Ano 1 n.2, 2013.

SOUZA, Marcelo Lopes. Apresentação. Cidades Sitiadas. São Paulo: Boitempo, 2016.

TREIN, Sérgio Roberto. A retórica da corrupção: os neologismos propagandísticos utilizados para denunciar a corrupção no Governo Lula, em 2005. Bocc: 2006.

Publicado

01/01/2018

Cómo citar

FERREIRA, F. A.-C. de O. La retórica despolitizante de la corrupción y la dialética de la grande y pequeña política: una narrativa sobre el espectáculo neoliberal. Revista Sem Aspas , Araraquara, v. 7, n. 1, p. 49–67, 2018. DOI: 10.29373/semaspas.unesp.v7.n1.jan/jun.2018.11850. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/semaspas/article/view/11850. Acesso em: 17 jul. 2024.

Número

Sección

Artigos