La retórica despolitizante de la corrupción y la dialética de la grande y pequeña política: una narrativa sobre el espectáculo neoliberal
DOI:
https://doi.org/10.29373/semaspas.unesp.v7.n1.jan/jun.2018.11850Palabras clave:
Gran política, Pequeña política, Espectáculo, La corrupción, El neoliberalismoResumen
El objetivo de este artículo es abordar el carácter despolitizante de la retórica de la corrupción y cómo ésta es un verdadero fenómeno de la sustancialización hegemónica de la pequeña política en la realidad neoliberal brasileña. Sin perder de vista la categoría determinante de las condiciones materiales y la concepción dialéctica de la historia, la hipótesis que conjuga este estudio es que, en el neoliberalismo, el Capital suma esfuerzos para establecer un alejamiento entre los sujetos y los temas de la gran política y, para ello, espectaculariza el terreno de la pequeña política. El presente artículo, de este modo, es guiado por importantes claves gramscianas -como la hegemonía, la búsqueda por consenso y la idea de intelectual- al tratar de la realidad neoliberal, del espectáculo y de la corrupción como retórica. Además, se analiza cómo la lógica del Espectáculo, acuñada por Debord, dificulta la acción política, en el contexto neoliberal, y corrobora para la aceptación de retóricas como la de la propia corrupción.
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